quinta-feira, 26 de março de 2009

Onde Vivem os Monstros

Tá aí o filme que eu mais quero ver atualmente. "Onde Vivem os Monstros" é dirigido por Spike Jonze (o mesmo de "Adaptação" e "Quero Ser John Malkovich"). O trailer é lindo, ainda mais com a música do Arcade Fire!
Vejam!

Edit: O filme é baseado num daqueles livrinhos pra criança, com frases curtas e um monte de ilustração. Foi escrito e ilustrado por Maurice Sendak e lançado em 1963. Acabei de ler e achar engraçadinho. Tem tudo pra ser uma boa fábula infantil.


segunda-feira, 23 de março de 2009

Ballet para leigos

Eu não entendo nada de balé, fato. Acabei dando umas olhadas aqui no Google (Pai) e na Wikipedia (Filho) - que juntos com o YouTube fazem a Santíssima Trindade - em algumas coisas, mas ainda assim, é complicado para mim. Jeté, pas de basque e entrechat quatre.... ahn?? São coisas muito confusas!

Ainda assim... já assisti algumas peças. Uma encenação d'O Mágico de Oz, que foi linda! Primeiro: porque eu conhecia a história. Segundo: porque o figurino e o cenário ajudavam a entender o que rolava. Fora isso, assisti mais uns dois ou três espetáculos que eu não entendinada. Eu sabia que eles queriam contar algo, mas era meio surreal demais para mim. Aqueles giros, piruetas e saltos não parecia contar nada além de... giros, piruetas e saltos!

E foi com enorme prazer que eu assisti "Decalque", do Ballet de Londrina, que se apresentou na última sexta-feira aqui em Ponta Grossa. Eu perdi o comecinho e peguei o bonde andando. Com isso, eu não li qual seria a tal história. E não é que eu entendi? Tá.. não foi aqueeeela absorção, mas muito do que era mostrado eu compreendi.

Dirigido por Leonardo Ramos, "Decalque" mostra diversos Romeus e diversas Julietas. Não é uma adaptação literal da peça do tio Shakes, mas tenta transformar algumas das emoções literárias em formato de dança.

O que me chamou mais atenção é que o espetáculo não conta com aqueles passos tradicionais do balé. Não são apenas giros, piruetas e saltos. É um espetáculo no chão. Os dançarinos se jogavam, literalmente. É forte, pesado, de pancadas e batidas. Mas, ainda assim, feito de forma suave e bela. Há uma forte ligação reliosa com vitrais compondo o único cenário e com os artistas fazendo muitas das coreografias ajoelhados. 

Romeu e Julieta é isso: uma paixão arrebatadora. Tensa, pesada, profunda e apaixonada. E suave, meiga, doce e sublime. E, mesmo para um leigo como eu, "Decalque" consegue transmitir tudo isso em pouco mais de 1 hora (que eu fiquei sabendo serem mais de 2 horas na primeira montagem, que bailou na cidade ano passado e eu queria ter visto).

















"Decalque", do Ballet Londrina, no Cine Teatro-Ópera de P. Grossa

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ovelhas e Led

Eu não sou muito fã de vídeos virais. Acho que poucos são realmente interessantes. Mas o novo viral da Samsung envolvendo ovelhas e led é simplesmente genial. Vale a pena ser visto.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Brasileiros Cantam Brasileiros

Ontem, quarta-feira (18), o Cine-Teatro Ópera esteve lotado para assistir a apresentação de “Brasileiros cantam Brasileiros”. A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, o SESC e a Secretaria de Cultura e Turismo trouxeram os músicos gaúchos para uma apresentação única e gratuita na cidade. 

É sempre gostoso poder ver ações da prefeitura, ainda mais no âmbito cultural. Melhor ainda é poder assistir grandes apresentações gratuitamente. E pra amanhã está agendado uma apresentação do balé de Londrina. “De grátis!”. 

Mas voltemos ao show... Foi bonito, fato. O grupo é composto por Daniel Tedesco (voz e percussão), Felipe Tedesco (violão e voz), Guilherme Krein (percussão), Roberto Farina (violão 7 cordas e voz) e Ronald Franco Filho (sopros e percussão). Eles fizeram um apanhado da MPB do início dos anos 30 até o fim da ditadura militar. Ao fundo, uma apresentação powerpoint mostrava alguns detalhes sobre o que estava sendo apresentado.

Pixinguinha, Noel Rosa, Ary Barroso, Milton Nascimento... a lista de homenageados é grande, assim como o período que ela abrange. É por conta disso a minha maior reclamação: ao cantar seis décadas de MPB, muita coisa boa fica de fora. Senti falta duma abordagem maior sobre a censura do regime militar e da ausência total da Jovem Guarda. Além disso, outros movimentos são apenas contextualizados, como a Tropicália (com apenas uma música apresentado).

Outra reclamação é o repertório escolhido. Clichê ao extremo. “Trem das Onze”, “Chega de Saudade”, “Saudosa Maloca”, “Aquarela do Brasil”, etc. São músicas lindas, claro. Só que fiquei com vontade do desconhecido. Do diferente. Do curioso. Escolher músicas conhecidíssimas cria coral. O Ópera inteiro cantou boa parte das canções. Os artistas têm talento. Todos eles. Podiam surpreender sendo apenas eles, deixando a plateia do outro lado. 

Eu gostei do que eu vi. Mesmo!!! Minhas reclamações é só pra falar que o show poderia ter sido inesquecível. E uma dica: pra quem curte os sambinhas do começo do espetáculo, o grupo pontagrossense Novos Malandros se apresenta toda semana em diversos barzinhos (Botequim, Baviera, etc). E o repertório inclui algumas das canções apresentadas pelos gaúchos.



 
©2007 '' Por Elke di Barros