sábado, 26 de dezembro de 2009

Como assim inativo?

Hein?? Só porque eu não atualiza há meses???

Não me obriguem a voltar, blogspot's chiefs.

domingo, 3 de maio de 2009

Life's For Sharing

Brilhante campanha pro T-Mobile. Todo mundo foi achando que ia dançar e no fim.... mega karaokê. E eu nem sou muito fã de Hey Jude, mas o vídeo é bem legal e fofinho.


terça-feira, 14 de abril de 2009

Susan Boyle

Julgar pela aparência é errado? É. Mas é quase impossível não fazer isso diariamente (de pequenas a grandes coisas ou pessoas). Quando Susan Boyle entrou no palco do Britain's Got Talent ela parecia ter ido pagar mico. Bem, ela é um tanto exótica. Mas vejam o resultado dela cantando "I dreamed a dream", de Les Miserables.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Realidade x Ficção

O nome de Eduardo Coutinho é celebrado no meio cinematográfico por conta de seus documentários. Anteriormente só tive a oportunidade de assistir "Edifício Master" (2002), que é uma obra-prima. Um dos seus últimos trabalhos é "Jogo de Cena", lançado em 2007, e chamado por ele mesmo de documentário impuro.

Impuro por misturar ficção com realidade. Coutinho sabe brincar com isso através de várias maneiras. Primeiro são as mulheres que sobem ao palco "interpretar" suas histórias (ou como elas lembram dessas histórias). Depois disso, Coutinho elaborou um roteiro onde atrizes interpretam essas mesmas personagens reais. Criando diferentes retratos da mesma pessoa.

Isso confunde no começo. Quando nos deparamos com Andréa Beltrão, Fernanda Torres e Marília Pêra, sabemos que se tratam de atrizes interpretando papéis. E mostram três abordagens diferentes para a proposta elaborada por Coutinho. Beltrão se entrega à personagem. Torres tem problema em atingir o nível real necessário para a atuação. E Pêra faz uma performance mais técnica e sisuda; inclusive revelando que levou um cristal que faz chorar, caso Coutinho quisesse isso dela.

Mas e quanto às atrizes não conhecidas do grande público? É aí que mora a grande sacada do filme. Nos emocionamos com histórias contadas por "mulheres comuns", e no fim acabamos descobrindo que não passam de atrizes. São histórias tensas e dramáticas.
Talvez aí esteja a minha grande decepção com o filme. As histórias parecem ter sido escolhidas para fazer chorar. Coutinho recrutou mulheres através de um anúncio de jornal. Foram 83 respostas. E 23 histórias selecionadas. Mas o que se vê no filme são apenas umas cinco ou seis. Histórias contadas e recontadas. A repetição é proposital, mas desgastante. O limite rompido entre o real e a ficção parece danificar um trabalho intenso na seleção de personagens. Aliás, num universo de 83 mulheres não teriam histórias melhores do que apenas dramas e sonhos com pessoas já falecidas?

Coutinho é um gênio ao inovar e ao usar todas as possibilidades que o cinema oferece. Misturando ficção e realidade ele mexe com as pessoas. É possível se emocionar duas vezes com a mesma história, mas acho que não seria necessária essa apelação ao choro para o filme ser bom.















Fernanda Torres dialoga com Eduardo Coutinho em "Jogo de Cena"

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Pipoca Tunada

Em 2001, "Velozes e Furiosos" fez um sucesso inesperado. Ao misturar carros tunados, muito hip hop e mulheres gostosas, a fórmula tinha vários ingredientes que agradam a molecada em busca de ação. O filme fez tanto sucesso que gerou duas continuações. "+ Velozes e + Furiosos" (2003) repetia a mesma fórmula do anterior e "Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio" (2006) transferiu a ação para a capital nipônica (e trocou todo o elenco).

"Velozes e Furiosos 4" vem sendo vendido como a verdadeira continuação do filme de 2001. Justamente por reunir o elenco original (Vin Diesel, Paul Walker, Michelle Rodriguez e Jordana Brewster), o apelo deste quarto filme é imenso. A bilheteria da estreia nos EUA comprova isso. Foram 72 milhões de dólares em apenas três dias. Além de lá, o filme estreou simultaneamente em outros 32 países, incluindo o Brasil. E, milagrosamente, Ponta Grossa.

E vale a pena? Depende. A fórmula "carros + hip hop + mulheres" está lá, mas falta o charme do filme original. Vin Diesel é canastrão. E tentar tirar algum pingo de atuação dele é perda de tempo. Ele e Michelle Rodriguez tentam dar uma dramaticidade desnecessária ao filme. Jordana Brewster faz um papel ridículo, aparecendo pouco. O único que parece que sabe que o filme não merece ser levado a sério é Paul Walker, que está à vontade em seu personagem pela terceira vez.

A história é capenga. Depois de anos de crimes e corridas, Dom (Diesel) resolve parar por medo de represália. Ele se separa de Letty (Rodriguez) e se isola no Panamá. Tempos depois, precisa voltar a Los Angeles e acaba iniciando uma caçada vingativa contra um tal de Braga, que faz a linha do tráfico México-EUA com auxílio de pilotos de corrida. Além disso, o policial Brian (Walker) participa duma investigação para desmantelar o grupo de Braga.

O fiapo de história (de toda a série) é apenas uma desculpa para descarregar intensas cenas de ação e corridas inacreditáveis. E nesse ponto o novo filme falha, já que apenas uma corrida vale a pena: aquela que acontece no centro da cidade para escolher o novo piloto de Braga. As corridas no deserto são muito escuras e, além disso, usa-se duas vezes uma corrida por entre túneis rochosos. Além de ser repetitivo, é uma corrida previsível. O espaço restrito não permite malabarismos por parte dos pilotos.

E, apesar do filme ser clichê e previsível, a sua tosquice está exagerada. O roteiro é sofrível demais, com situações tão absurdas que beira o inacreditável. Um exemplo? Logo depois de esconder uma carga contrabandeada num pátio da polícia (AHN????), Dom e Brian roubam um carro de dentro do mesmo pátio (AHN???). Como ninguém vistoria a carga? Como eles saíram com o carro de lá?

Para quem gosta da série, é capaz de agradar. Tem muitos defeitos, mas a química entre Diesel e Walker é algo que vale a pena. Além disso, a primeira cena do filme já vale o ingresso. Se o clima divertido dessa cena fosse mantido durante todo o resto, teríamos um pipocão tunado da melhor qualidade.




















Dom: "Como nos velhos tempos"

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Um Grande balé em progressão

Pela segunda vez falarei sobre balé aqui. E isso que o blog só está começando! Aliás, é tão curioso falar sobre uma arte que eu tive tão pouco contato, mas, que ainda assim me encanta. E não era pra menos: a apresentação "In Progress" é da escola Bolshoi do Brasil, no Cine Teatro Ópera em 29 de março.

O Bolshoi - "grande", em russo - foi fundado em Moscou em 1776. Uma tradição de mais de duzentos anos, que, não apenas ensina e aprimora o balé, mas forma cidadãos especializados numa cultura milenar. 

Antes da apresentação do "In Progress", assistimos um vídeo (relativamente mais longo do que eu gostaria/esperava) sobre como é a vida na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Pra quem não sabe, a cidade de Joinville/SC foi a primeira cidade do mundo a receber uma filial do tradicional ballet russo. Isso em 2000. O intuito da filial brasileira é seguir o mesmo funcionamento da matriz. São ministradas aulas de dança, cultura, história da arte, instrumentos musicais, entre outros. Pelos depoimentos, dá para notar a importância da escola na vida dos diversos alunos, oriundos de vários cantos do Brasil e apaixonados pela arte da dança. São necessários 8 anos para se formar no Bolshoi, com aulas diárias e longas. Mas o esforço vale a pena?

A ver pelo "In Progress", sim. Na crítica anterior comentei do balé de repertório: aquele que conta uma historinha através das danças. "In Progress" é diferente. São retirados diversos atos de peças famosas para mostrar um pouco da evolução da bailado e das diferentes técnicas aprendidas no Bolshoi. Do clássico ao contemporâneo, diversos são os estilos apresentados no espetáculo.













Pas de Deux "O Corsário" com Deise Mendonça e Fellipe Camarotto, e coreografia de M. Petipa

No primeiro Ato do espetáculo desfilam trechos de "Chopiniana", "A Esmeralda", "Don Quixote", "O Quebra Nozes", entre outros. O que mais me chamou a atenção foi o pas de deux* (ahá! aprendi um termo!) "Chamas de Paris". Executado por Bruna Felício e Bruno Miranda, a coreografia parecia (a meu ver) bastante complexa e lindíssima. Completada por um figurino perfeito.

Também me surpreendi com Rafaela Fernandes, que se dobrou ao meio (pra trás!) no lindíssimo flamenco (isso?) de "Dança Mercedes". Foi uma apresentação rapidíssima, assim como "Esmeralda", dançada (e 'pandeirada') por Ariadne Okuyama. Mas, em apresentação isolada, ninguém bate o vigor de Cosme Gregory, que participou de três danças em "In Progress", sendo duas delas sozinho. Incrível e belíssimo.

Porém, a parte mais emocionante estava no pas de deux "O Corsário", já no segundo ato. A apresentação começou estranha. Logo no início eu notei uma leve desequilibrada da dançarina (Deise Mendonça). Ela e seu parceiro (Fellipe Camarotto) pareciam não estar em sintonia. Ainda bem que isso foi só no começo. Depois de várias entradas e saídas, eles fizeram o espetáculo mais lindo. Os movimentos mais viscerais e impactantes. E tomaram todo o teatro Ópera de surpresa. Não foi à toa que foram os únicos aplaudidos de pé ao fim de sua apresentação.













Última dança: "Work in Progress", com coreografia de H. Talmah

A maioria das danças do "In Progress" era clássica. Sobrou espaço para umas duas ou três danças regionais, e três danças contemporâneas. O fim de cada ato terminava com um espetáculo que parecia totalmente diferente do que estava sendo apresentado até então. Mudava-se trilha - entrava algo mais tenso e sombrio. Mudava-se a iluminação - mais escura. Tanto que uma das músicas era de autoria de Phillip Glass, responsável pelas trilhas da trilogia Qatsi (que conta a história da evolução do próprio homem). A dança contemporânea parecia mais dramática e mais dura. Contava com a participação de boa parte do elenco em sua execução. 

A única reclamação foi do custo. Para uma escola que se diz sem fins lucrativos, o preço de R$ 40 (com meia para estudantes) me parece um pouco salgado. Ainda assim, vale cada centavo investido. E foi bonito de ver o Ópera praticamente lotado (e isso que assisti no segundo, e último, dia de apresentação).














Fim do primeiro Ato. Philip Glass toca em Elixir, coreografada por P. Trehet

* Pas de Deux: coreografia composta por um bailarino e uma bailarina

quinta-feira, 26 de março de 2009

Onde Vivem os Monstros

Tá aí o filme que eu mais quero ver atualmente. "Onde Vivem os Monstros" é dirigido por Spike Jonze (o mesmo de "Adaptação" e "Quero Ser John Malkovich"). O trailer é lindo, ainda mais com a música do Arcade Fire!
Vejam!

Edit: O filme é baseado num daqueles livrinhos pra criança, com frases curtas e um monte de ilustração. Foi escrito e ilustrado por Maurice Sendak e lançado em 1963. Acabei de ler e achar engraçadinho. Tem tudo pra ser uma boa fábula infantil.


segunda-feira, 23 de março de 2009

Ballet para leigos

Eu não entendo nada de balé, fato. Acabei dando umas olhadas aqui no Google (Pai) e na Wikipedia (Filho) - que juntos com o YouTube fazem a Santíssima Trindade - em algumas coisas, mas ainda assim, é complicado para mim. Jeté, pas de basque e entrechat quatre.... ahn?? São coisas muito confusas!

Ainda assim... já assisti algumas peças. Uma encenação d'O Mágico de Oz, que foi linda! Primeiro: porque eu conhecia a história. Segundo: porque o figurino e o cenário ajudavam a entender o que rolava. Fora isso, assisti mais uns dois ou três espetáculos que eu não entendinada. Eu sabia que eles queriam contar algo, mas era meio surreal demais para mim. Aqueles giros, piruetas e saltos não parecia contar nada além de... giros, piruetas e saltos!

E foi com enorme prazer que eu assisti "Decalque", do Ballet de Londrina, que se apresentou na última sexta-feira aqui em Ponta Grossa. Eu perdi o comecinho e peguei o bonde andando. Com isso, eu não li qual seria a tal história. E não é que eu entendi? Tá.. não foi aqueeeela absorção, mas muito do que era mostrado eu compreendi.

Dirigido por Leonardo Ramos, "Decalque" mostra diversos Romeus e diversas Julietas. Não é uma adaptação literal da peça do tio Shakes, mas tenta transformar algumas das emoções literárias em formato de dança.

O que me chamou mais atenção é que o espetáculo não conta com aqueles passos tradicionais do balé. Não são apenas giros, piruetas e saltos. É um espetáculo no chão. Os dançarinos se jogavam, literalmente. É forte, pesado, de pancadas e batidas. Mas, ainda assim, feito de forma suave e bela. Há uma forte ligação reliosa com vitrais compondo o único cenário e com os artistas fazendo muitas das coreografias ajoelhados. 

Romeu e Julieta é isso: uma paixão arrebatadora. Tensa, pesada, profunda e apaixonada. E suave, meiga, doce e sublime. E, mesmo para um leigo como eu, "Decalque" consegue transmitir tudo isso em pouco mais de 1 hora (que eu fiquei sabendo serem mais de 2 horas na primeira montagem, que bailou na cidade ano passado e eu queria ter visto).

















"Decalque", do Ballet Londrina, no Cine Teatro-Ópera de P. Grossa

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ovelhas e Led

Eu não sou muito fã de vídeos virais. Acho que poucos são realmente interessantes. Mas o novo viral da Samsung envolvendo ovelhas e led é simplesmente genial. Vale a pena ser visto.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Brasileiros Cantam Brasileiros

Ontem, quarta-feira (18), o Cine-Teatro Ópera esteve lotado para assistir a apresentação de “Brasileiros cantam Brasileiros”. A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, o SESC e a Secretaria de Cultura e Turismo trouxeram os músicos gaúchos para uma apresentação única e gratuita na cidade. 

É sempre gostoso poder ver ações da prefeitura, ainda mais no âmbito cultural. Melhor ainda é poder assistir grandes apresentações gratuitamente. E pra amanhã está agendado uma apresentação do balé de Londrina. “De grátis!”. 

Mas voltemos ao show... Foi bonito, fato. O grupo é composto por Daniel Tedesco (voz e percussão), Felipe Tedesco (violão e voz), Guilherme Krein (percussão), Roberto Farina (violão 7 cordas e voz) e Ronald Franco Filho (sopros e percussão). Eles fizeram um apanhado da MPB do início dos anos 30 até o fim da ditadura militar. Ao fundo, uma apresentação powerpoint mostrava alguns detalhes sobre o que estava sendo apresentado.

Pixinguinha, Noel Rosa, Ary Barroso, Milton Nascimento... a lista de homenageados é grande, assim como o período que ela abrange. É por conta disso a minha maior reclamação: ao cantar seis décadas de MPB, muita coisa boa fica de fora. Senti falta duma abordagem maior sobre a censura do regime militar e da ausência total da Jovem Guarda. Além disso, outros movimentos são apenas contextualizados, como a Tropicália (com apenas uma música apresentado).

Outra reclamação é o repertório escolhido. Clichê ao extremo. “Trem das Onze”, “Chega de Saudade”, “Saudosa Maloca”, “Aquarela do Brasil”, etc. São músicas lindas, claro. Só que fiquei com vontade do desconhecido. Do diferente. Do curioso. Escolher músicas conhecidíssimas cria coral. O Ópera inteiro cantou boa parte das canções. Os artistas têm talento. Todos eles. Podiam surpreender sendo apenas eles, deixando a plateia do outro lado. 

Eu gostei do que eu vi. Mesmo!!! Minhas reclamações é só pra falar que o show poderia ter sido inesquecível. E uma dica: pra quem curte os sambinhas do começo do espetáculo, o grupo pontagrossense Novos Malandros se apresenta toda semana em diversos barzinhos (Botequim, Baviera, etc). E o repertório inclui algumas das canções apresentadas pelos gaúchos.



terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Evolution of Dance 2

Continuações de clássicos raramente são boas. A continuação do Evolution of Dance (com suas mais de 100 milhões de visualizações) é chatinha pra caramba. Vale pela curiosidade, apenas.

Template

Como fazer templates irrita.

Mas enfim.... blog começando a ter uma cara, talvez eu comece a atualizar com freqüencia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Eu sei

Eu sei que estou fazendo errado e continuo fazendo.

(falo de minha vida pessoal, por sinal)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Olha só

Blog chegando à sua segunda postagem, coisa rara.

Preciso de coisas urgentes para me empolgar com isto:
- Template decente.
- Definir sobre o que vai ser (pessoal, jornalístico, crítico, crônicas, besteirol, ou um pouco de tudo)
 
©2007 '' Por Elke di Barros